segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Quando se perde o sentido

Hoje eu gostaria de me entregar um pouco mais...

 Me apaixonar e sentir aquela sensação ridiculamente estranha de dormência nos dedos e coração em ritmo frenético e descompassado.


Gostaria de me sentir ansioso demais por um beijo, uma presença, algo platônico demais que me fizesse varar noites numa busca ardente e quase insana de ser completo.


Especialmente hoje eu preciso chorar para molhar os olhos secos do vazio de emoção nenhuma. Queria que o meu peito se rasgasse e sangrasse e que a dor se fizesse prazerosa com gosto de pimenta e mel.


Por alguns momentos me lançar curioso ao mar e me deixar afundar de olhos abertos vendo sorrisos e inquietações de todos os flashes de vida submersa em cantos empoeirados, quase esquecidos de memória.

Antes que o ar faltasse e os olhos fechassem, pudesse sentir que tudo valeu a pena e que todo esse trajeto fosse marcado com o ritmo da dança numa contagem de passos com charme, delicadeza de braços abertos e vida (muita vida) dispersa em gotas, pra encantar quem ainda tem amor.






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