Toda mulher deveria andar de vestido...
Mesmo aquelas que ocupam uma posição de liderança e necessitam se mostrar sérias, deveriam carregar um mínimo de delicadeza.
As mulheres devem sim ser inteligentes, perspicazes e doces.
Nem sempre trabalhar como homem combina com se portar como homem.
Hoje eu sou uma mulher de terno (ou meio terno..) e é por isso que se fez necessário refletir sobre o que é realmente ser uma mulher nesse mundo conturbado onde os valores se invertem e qualquer coisa virou bulling.
O que pensa um homem quando vê uma dama bem vestida, de tailer, scarpin e meias pretas? Será que ele enxerga essa mulher acordando, fazendo café e beijando-o demorado desejando um bom dia de trabalho?
Que tipo de cantada caberia a uma mulher de terno? Elas assustam demais pra receberem cantadas.
Os homens que se auto caracterizam financeiramente inferiores se sentem descartados e nem tentam. Os mais bem sucedidos não se dão o trabalho de conquistar pois a oferta é grande demais.
Pobres mulheres... desaprendem a arte da paquera, das borboletas no estomago, sentem o peso da idade e do desapontamento e de tanto ouvirem e partilhares nas mesas de botequins elitizados todas as conversas prontas e os súbitos desaparecimentos das paixões, acabam se tornando frias demais, e o terno passa a ser escuro demais, amargo demais, pesado demais.
Resgatar as flores estampadas nas saias, o brilho nos olhos, o doce dos lábios é uma tarefa diária para não deixar que todo esse relógio descompassado dos sexos flua sem vida.
O desafio é ser um pouco Amélia em baixo do terno e um pouco mais feliz...
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