Ahh sim... eu tenho urgência.
De não dizer não
Me jogar no mundo
Conhecer pessoas
Sabores
Cheiros
Vistas
Tato
Suores
Ardências
Carências
Ahh claro... eu preciso
Cortar amarras
Viver tranqüila
(Mas uma tranqüilidade que morre numa exaustão de querer mais)
Me apaixonar
Sentir estrelas explodindo no peito num querer bem sem fim
Amar
Ser ninada, mimada, amada
Andar nua
Misturar o corpo com a terra, a água e o que há de mais natural
Ahh lógico... eu te levo sim...
Mas desde que não me prenda
Deixe-me prender a ti que o laço é eterno
O coração afaga
A garganta aperta
Dá uma vontade boa de chorar quando se experimenta ser feliz.
É quase como cortar cebolas.
Te ensino onde leva o caminho dos meus passos tortos
Da minha vida insana
E da minha lealdade a tudo o que abraça nós dois
Ahh que doce seria...
Se eu te escrevesse um bilhete
Dizendo que desde o principio
Era você que eu escolhi
Nem sei se rimam meus versos
Mas e daí... nem ligo...
São os poucos momentos comigo
que alimentam o que a chama da paixão traz
Quantas ruas diferentes
E em meio de tanta gente
Casando, descasando, namorando
Somos nós que duramos mais
Porém se eu me pegar sozinha
Bom... todo mundo é livre para partir
Daí eu traço um novo caminho
Cheio de sonhos docinhos
Sem amargo e sem rancor
Ahh certamente... vale
Vale a noite dormida
E toda a palavra dita
Todos os momentos felizes
E a saudade que a melancolia faz
Um dia te verei ditoso
Comigo, sem migo, formoso
Junto ao bom que ficou pra traz.
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