Quantas vezes paramos em frente a uma vitrine e ficamos paquerando aquele vestido lindo e pensando: “nossa, vai ficar perfeito com a sandália que comprei na semana passada” mas a peça em exposição é excessivamente cara e a fatura do cartão veio tão monstruosa que nem sequer sabe como vai pagar. Obviamente daí surge a INCERTEZA.
Bom, há dois caminhos... seguir pela rua morrendo de vontade de suprir a necessidade do consumo daquele belo vestido ou entrar na loja, experimentar e sentir o toque aveludado da sacola nova e sair saltitante pela rua, porém se assustar novamente com a próxima fatura do cartão.
As pessoas tendem a ser incertas o tempo todo... seja na compra de um vestido, nos negócios ou nos relacionamentos e suprimem o lado lógico a falar mais alto.
Quantas vezes o seu namorado saiu com os amigos e chegou com chances remotas de passar por um teste de bafômetro, ou te deixou esperando, ou não reparou no seu novo corte e coloração de cabelos que custou uma fortuna? E quantas vezes você já se perguntou se é realmente isso que você quer pra vida toda, até que a morte os separe? Aí está mais um exemplo clássico de incerteza.
Seu namorado pode ser uma pessoa boa e aceitar as diferenças é uma virtude que poucos tem. Portanto, o lógico e balancear tudo o que há de bom e ruim e daí sim tirar uma conclusão conveniente.
Não é incomodo quando perguntamos para alguém algo bem simples como... “ O que quer fazer no fim de semana”? e a pessoa diz que NÃO SABE!!!
Ora, existem tantas opções... restaurantes com rodízios de tudo o que se possa imaginar, cinema, teatro, praia, parques, pontos turísticos, shopping, bar, caminhada, sessão de DVDs com os amigos e a pessoa INCERTA, nunca sabe de nada.
Em certas situações, e isso acontece demais, a pessoa é incerta por conveniência. Afinal, ninguém quer levar a culpa por um erro. Isso pode custar caro.
Um bom exemplo disso e que com certeza todos já ouviram falar, está na medicina. Os médicos estudam a vida inteira e finalmente são renomados. Daí chega um paciente com sintomas de pneumonia cronica. Sem muita observação do quadro, certamente parte considerável desses profissionais escolhem uma das duas opções: ou dizem que é virose e receitam paracetamol de 12 em 12 horas, ou encaminham para uma série de exames para extorquir um pouco mais de dinheiro do moribundo. Daí a pessoa falece pela incerteza de um profissional desqualificado. Sendo assim, gera-se ainda mais incertezas acerca da área de saúde do nosso país.
Se fosse colocar em pauta os políticos e advogados, escreveria uma tese sobre o assunto.
Dessa forma, é importante analisar o quão incertos estamos sendo e qual a melhor maneira de conduzir a nossa conduta sem perder tanto tempo com dúvidas que não fazem o menor sentido.
A lógica ainda é a melhor alternativa diante os pequenos problemas que atravessam nossos dias.
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